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                  † ☼ A SOCIEDADE DE LEOPOLDO ☼†
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

Os historiadores pensam na Inquisição como aquela face assustadora que a Igreja Católica expôs ao mundo de 1231 a 1834. Porém, os vampiros que têm ao menos um mínimo de senso de autopreservação sabem muito bem que a Inquisição não terminou no século XIX, e que ela continua até as noites de hoje e mais temível do que nunca. Aliás, poucos mortais inspiram tanto terror entre os vampiros inteligentes quanto os modernos Inquisidores. O grosso da população, os historiadores em geral e mesmo alguns dos funcionários mais importantes da Igreja — incluindo o Papa — não têm o menor conhecimento sobre as atividades atuais da Inquisição, devido ao grande sigilo que envolve a organização. A Sociedade de Leopoldo, como é chamada hoje em dia, é composta sobretudo, mas não mais exclusivamente, por católicos. A agremiação "ecumênica" da Inquisição devota-se à erradicação de vampiros e outras entidades sobrenaturais, um compromisso que a Sociedade desempenhou intensamente durante 17 anos sob a orientação do Monsenhor Amelio Carpaccio. Quando o monsenhor sofreu um derrame fulminante há um ano, porém, a Sociedade teve que enfrentar uma crise interna que vinha se avultando durante a última década. Durante aquele período, a existência ateística própria do século XX levou todos, menos os mais fervorosos Inquisidores a concluírem que o Apocalipse não era iminente — ao menos, não para o final do segundo milênio e, talvez, nem mesmo após o milésimo segundo milênio. Apesar disso, todos os membros da Sociedadeconservaram a certeza de que as forças terrenas do Adversário dariam enorme importância a esse momento crítico do calendário e certamente deflagrariam algum sacrilégio devastador de proporções mundiais. E, embora alguns Leopoldinos temessem que o Salvador talvez jamais regressasse (embora isso nunca tenha sido dito), todos eles reconheciam a ameaça real e presente que as criaturas das trevas representavam para a humanidade. Pior ainda, a população pela qual os Inquisidores arriscavam a própria vida para proteger parecia pronta para aceitar, e até mesmo acolher, esses seres malignos. A moral entre a Sociedade também sofreu, em consequência da crescente controvérsia em torno da tortura, a qual o próprio Carpaccio baniu oficialmente, taxando-a de uma ferramenta inquisitorial inaceitável. É óbvio que a tortura clandestina e extra-oficial era a regra para alguns membros da Sociedade, que consideravam impossível vencer essa guerra por outros meios.Todo esse medo e insegurança combinaram-se para abrir caminho para um líder que era muito seguro de si e de suas técnicas (especialmente todas as 212 que compunham aquele método agonizante que ele tratou de "desbanir" em seu primeiro ato como Inquisidor Geral): o britânico Malthus Myrddin, conhecido como "O Flagelo dos Amaldiçoados". Os vampiros nunca haviam se dado conta de como suas nãovidas eram relativamente sossegadas durante o mandato de Carpaccio. Alertados, direta ou indiretamente, nos anos do velho e venerável caçador de bruxas, pela destruição de muitos Cainitas e carniçais, a atitude prevalecente entre os Membros em relação à Inquisição era de vigilância geral. Ainda assim, sempre havia uns quantos vampiros atrevidos (ou estúpidos) o suficiente para antagonizar a Sociedade abertamente, além de uns poucos corajosos e espertos o suficiente para transformá-la em seu próprio peão na Jyhad. Agora, os anciões compartilham boatos sobre Inquisidores viracasacas que traíram seus mestres Cainitas, um Ventrue de alto escalão e seu rival Lasombra. Supostamente, os dois Membros ainda definham em um calabouço desconhecido, onde sofrem torturas nas mãos dos caçadores de bruxas. Os neófitos cochicham histórias sobre círculos desbaratados por Leopoldinos espadachins, donos de uma ferocidade e habilidades jamais vistas. Mais preocupantes ainda para os Filhos de Caim são os relatórios recentes de ataques com napalm perpetrados contra refúgios antigos, alguns dos quaisverdadeiros covis que permaneceram intocados por décadas. Myrddin, naturalmente era a força por trás dessas atividades. Contudo, somente um punhado de Membros anciões dispunha de informações suficientes para fazer esta conexão, já que uma exaustiva expurgação de elementos desleais das fileiras da Inquisição coincidiu com a subida do novo Inquisidor Geral ao poder. Os Censores da Sociedade mapearam praticamente todos os membros que estavam espionando ativamente para a Família, uma percentagem relativamente alta de indivíduos "simpáticos" à situação angustiantedos Amaldiçoados, e uns quantos Leopoldinos totalmente inocentes que aprenderam o verdadeiro significado de "sofrer pela causa".Somente um punhado de espiões sobreviveu a essa "Inquisição entre os Inquisidores" e agora vivem com medo de seus camaradas e de serem descobertos. Em sua maioria, os mestres Cainitas desses espiões, temendo as armadilhas que possam conduzi-los às masmorras da Sociedade, abandonaram seus servidores secretos. Uma nova energia vigora entre a maioria dos Inquisidores, porém um mal-estar muito conhecido também continua a existir — sob uma aparência ligeiramente diferente. Ao mesmo tempo em que Myrddin toma providências para que seus braseiros estejam sempre acesos, que as rodas de tortura estejam lubrificadas e que haja bastante chumbo derretido à mão nos calabouços da Inquisição distribuídos pelos cinco continentes (a Ásia continua a desafiar a organização), o uso da tortura voltou novamente a ser um assunto espinhoso. Onde antes havia uma maioria que expressava o seu desejo de ver esses métodos reinstaurados, agora existe uma minoria atormentada com essas práticas. O verdadeiro problema nesse caso, é que esses escrúpulos morais estão dilapidando uma das armas mais poderosas da Inquisição contra os vampiros: a Fé Verdadeira. Esta qualidade, inerente a certos indivíduos, é capaz de repelir um vampiro, sem a necessidade de se recorrer a cruzes, água benta ou qualquer outro símbolo sagrado — na verdade, nas mãos de descrentes, esses objetos são completamente inúteis contra os Membros. Monsenhor Carpaccio tinha uma profunda compreensão sobre os efeitos que endurecem a alma e sufocam a fé daqueles que fazem uso da tortura contra qualquer criatura, ainda que se trate de um morto-vivo. Ele encarava a destruição rápida dos vampiros não como uni assassinato ("Sono giá morti", já estão mortos, ele costumava dizer ), mas como um ato de misericórdia; a tortura, entretanto, era considerada por ele como um rebaixamento para o mesmo nível de crueldade repulsiva do inimigo. Porém, o Inquisidor Geral Myrddin, convencido da retidão de sua cruzada bem como de seus métodos, é imune a tais escrúpulos. Um aspecto interessante, é que ele é uma dessas raras pessoas entre os Inquisidores que desfrutade uma enorme experiência como torturador e também de uma impressionante Fé Verdadeira. As duas coisas não estão necessariamente dissociadas, apenas não é comum que andem juntas.A Sociedade de Leopoldo pode vir a ter de pagar um alto preço por ter escolhido Myrddin como líder. Verdade seja dita, ele está liderando a guerra santa contra os vampiros e seus correlatos (ele encara os lobisomens, entre outros, como ferramentas de vampiros), uma guerra que a maior parte dos Inquisidores sempre quis — e precisou — lutar. Com as escolas de combate que ele estabeleceu no Deserto Black Rock, em Nevada, e nos Pirineus Espanhóis, ele também está melhorando o preparo da organização para a guerra. Agora, cada Inquisidor carrega consigo uma bengala-espada e é muito hábil em usá-la. O próprio Myrddin instrui seus subordinados nas técnicas adequadas para transformar congregações religiosas em multidões de caça às bruxas sistemáticas. Infelizmente, ele não é capaz de cuidar das angústias espirituais de suas tropas, que são bastante sérias.Alcoolismo, depressão e inclinação para a pornografia são comuns entre os Leopoldinos. Além disso, não é de todo inesperado que um número significativo dos membros da elite ética da Sociedade se separe de seus companheiros em virtude do problema da tortura, muito embora esses indivíduos de moral elevada também tenham uma forte tendência a ser extremamente leais. No que concerne ao próprio Myrddin, ele poderá vir a ter o menor mandato da história dos Inquisidores Gerais deste século, se deixar a Família realmente muito preocupada — o que já deve estar acontecendo. Ele realmente é o Flagelo dos Amaldiçoados.

 

†☼ O Arcano ☼†

Os membros desta sociedade secreta estão entre os mais destacados mortais que perseguem o conhecimento do sobrenatural no Mundo das Trevas. Eles são eruditos, bibliotecários e arqueólogos, herméticos e herboristas, cabalistas, criptógrafos e estudiosos do ocultismo. Desde a Era Vitoriana, os 300 acadêmicos e exploradores do Arcano aventuram-se nos cantos mais estranhos e escondidos do mundo, para aprender tudo o que puderem sobre o invisível e o desconhecido. Há muito tempo, esses mortais aprenderam que, às vezes, o invisível e o desconhecido têm dentes afiados e apetites repugnantes.Os Arcanistas também aprenderam que os vampiros não gostam nem um pouco de ser o objeto de investigações, e isso foi comprovado enfaticamente pela destruição da casa-sede de Boston em 1910, causada pelos Cainitas. A perda de vidas e de livros insubstituíveis em consequência dessa destruição, fizeram com que os arcanistas se tornassem mai s cautelos os em relação a aprofundarem-se nos segredos dos Membros. Apesar disso, os vampiros continuaram a representar um foco para a curiosidade do grupo — e para sua culpa coletiva. Vários deles têm argumentado ao longo dos anos que fazer-se de cego às atividades dos vampiros é tornar-se cúmplice do genocídio.Ultimamente, sem o conhecimento da maior parte de seus companheiros, diversos Arcanistas começaram a agir nessa área. Nenhum dos membros da organização, entretanto, pode ser qualificado como tolo e poucos deles se consideram guerreiros, portanto, nesse contexto, "agir" significa compilar informações criteriosamente e redirecioná-las. Assim, vários dos recentes ataques da Sociedade de Leopoldo (sobre o qual os Arcanistas ficaram sabendo há muito tempo, também) contra covis de Membros têm suas origens secretas nos arquivos do Arcano. Do mesmo modo, o arqueólogo Dheimos Dalton, um caçador de bruxas independente, ainda acredita que os roubos sistemáticos de informações secretas que ele pratica nas capelas do Arcano passam desapercebidos — mas a verdade é que ele também não passa de mais uma ferramenta nessa intrincada guerra de gabinete.Nem mesmo os Arcanistas participantes destas "campanhas" estão a par dos esforços uns dos outros. Devido ao enorme perigo que a investigação de vampiros pode representar para a organização inteira, tal atividade é motivo para a expulsão. Assim, os Arcanistas se dedicam a ficar "espicaçando os caçadores de bruxas" individualmente, ou em grupos de dois a três no máximo, tomando sempre cuidados extremos para preservar seu anonimato. Nenhum membro se arrisca tanto nessas perseguições clandestinas quanto Vincent Vernin, Chanceler da Capela de Nova Delhi e herdeironatural da Grande Chancelaria do Arcano. Todavia, desde que ele se viu no meio de um tumulto desenfreado provocado por vampiros do Sabá há um ano em Frankfurt, e viu de perto as depredações, Vernin mudou muito. Ele não entende porque foi poupado, e isso fez inicialmente com que ele se sentisse mais culpado, mas acabou por conduzi-lo ao seu rumo atual. O Arcanista não se sente à vontade em usar outras pessoas como peões contra os Membros, mas hoje em dia ele não admite a idéia de indolência diante do assunto. A maioria dos pesquisadores de mistérios da organização continua a encontrar vampiros pelos mesmos métodos e no mesmo tipo de lugares em que sempre encontraram: inesperados. Foi através da análise de relatórios feitos por Arcanistas que estavam pesquisando coisas totalmente diferentes (inclusive o Graal), que Vernin e seus associados conseguiram localizar muitos refúgios esparsos de vampiros. Naturalmente, algumas de suas deduções se baseiam na verificação de locais onde alguns de seus colegas desaparecidos parecem ter sumido.

 

 

 

†☼ Hunters / Caçadores ☼†

Enquanto o homem foi ficando cada vez mais dependente da ciência, acreditando apenas no que ele podia ver e criar... Rituais e conhecimentos seculares foram perdidos no tempo. Profecias que serviam como aviso para as novas gerações eram vistas como brincadeiras arcaicas ou entendidas como superstições ignorantes; E mesmo quando as aberrações do mal começaram a se manifestar, poucos as viram ou acreditaram.Os líderes das grandes forças militares não aceitavam estas estranhas figuras do mal e criaram um grupo treinado e especializado de humanos híbridos, que dominavam tecnologia bélica, que praticavam as artes sagradas, antigas e arcanas que poderiam lutar contra esses invasores infernais, vampiros, dragões e homens lobos... Usando armas e magias criadas através do aprendizado e conhecimento de seus avós e ancestrais. O sucesso destes guerreiros estava sendo visto em toda parte. Esses militares faziam parte de um grupo especial de homens que possuíam dons adormecidos e que por meio de experiêcias de guerra ou fortes emoções, haviam liberado este poder interno que os tornava mais fortes, desde que lutassem com o coração puro ao utilizar esse dom, protegendo sua raça e utilizando as forças celestes contra os poderes das trevas. Esse grupo de operações especiais, foi formado baseado em 3 facções: Templários, cabalistas e assassinos.Em meio ao caos da guerra, que se localizava em "Second Life", foi enviado um grupo de operações especiais em uma missão, com o objetivo de criar uma unidade forte, restaurar a paz e proteger a humanidade. Ao chegar na cidade, de longe dava parar ver uma nuvem titânica que dominava o horizonte e se dilui com os céus, que apagava o sol, trazendo uma escuridão sem fim. Estavam preparados, pois aprenderam a viajar sem ser detectados, criaram armas capazes de atravessar couraças blindadas e praticavam os antigos poderes das Magias Arcanas...... logo as forças do mal serão aniquiladas e os humanos poderão andar livremente pelas ruas e viver livres novamente na sociedade dos homens...

By. [VCT] Hector Yule Ancião Corte Tremere - SP/ Brazil

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